[Autor: Wiliam Fabricio]
Acostuma-te ao teu tenebroso fim
Que a tua própria alma cultua
Em noite, fria, observa a Lua
Que está tão distante quanto a tua razão.
Vês! A verdade é nua e crua
Assim como a tua própria pele
Que com a proximidade me repele
Tua cútis está pútrida e já fede!
Levanta-te desse imundo chão e te veste
Segue teu rumo, fúnebre, com teu coração,
ainda que a cada canto desse quarto ele infeste
Carregue contigo a tua frialdade
Na cama que me deito, pois,
apenas há espaço para uma pedra.
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6 comentários:
Fala Rapaz!!
Tudo na paz?
Posso publicar essa poesia em meu blog?
Abços
Valdean
"Levanta-te desse imundo chão e te veste. Segue teu rumo, fúnebre, com teu coração,ainda que a cada canto desse quarto ele infeste"
Adorei essa estrofe! o todo ficou no formato quase de um soneto, o tema é macabro, noturno, me lembra o período do ultra-romantismo!
Fala, Valdean!
Está tudo ótimo. Espero que com você também esteja.
Bem, fica a vontade para publicar. Fico lisojeado.
Abraços, amigo!
Valeu, Alan!
A intenção era que ficasse mesmo quase num formato de soneto, pois, prefiro escrever em 'versos brancos'.
Gosto muito desse tipo de tema: Obscuro
Abraços!
lisonjeado*
Caraca, muito bom!
ótimo jogo de palavras, construção em soneto e essa temática mais obscura, meio gótica... uma delícia!
Achei seu blog por acaso... fuçando blogs alheios.
Voltarei outras vezes.
Bjus!
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